quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Poema de Mochi...em sintonia de um momento de mim....ou dela, enfim, afins!!

...Em Um Canto Qualquer...


Em um canto qualquer...
Calei meu encanto de mulher...
Com o mais puro desencanto que não se quer...
Bebi meu pranto de colher...
Em um canto qualquer...
Larguei as vestes pra quem quiser...
Escorrendo o suor do que não se quer...
Lavando a alma de qualquer mulher...

(*)
...
e quem despe a alma
 e  lava o suor das vestes
é a mesma
que bebe o pranto
 e  cala o desencanto
 com  o
 encanto de mulher
...
(V.Cruz)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Poeira...de fases, de sol e de lua... de um poder de amar como se deve, por inteiro...como ja te falei um dia, uma incomparável mulher com coração de criança que alegra minha vida, uma kerubina que Deus permitiu descer e ficar pertinho de mim...Minha essencial Amiga....te amo!!!

Sou apenas EU

 
nem melhor nem pior q vc..

        apenas uma Poeirinha q nasceu num dia de chuva e floresceu num dia de Sol ...

NOV/2010




 EM UM MINUTO....

QUERIA EU PODER PARAR O TEMPO NESSE INSTANTE ...
OUVIR NO SILENCIO A SUA VOZ..
FALAR PALAVRAS Q SO VC OUVIRIA ..
QUERIA EU PODER  SENTIR SEU PERFUME AGORA ..
SABOREAR SUA BOCA ..
BEIJAR SEUS LABIOS ...
QUERIA EU PODER GRITAR E ONDE VC ESTIVESSE PUDESSE ME OUVIR ..
O QUANTO SINTO SUA FALTA ..
O QUANTO SUA PRESENÇA SE TORNOU MAIS Q IMPORTANTE NA MINHA EXISTENCIA ..
QUERIA EU  NESSE INSTANTE .. GRITAR  PARA ONDE VC ESTIVESSE  OUVIR ...

 
AMO VC

3/2/2011 Poeira
 

   
                                                                     

Again...Isabel...Doce e Singular...feita de emoções, sentimentos, luz e amor...se Deus a mim deu sonhos, a ti deu asas...Minha adoravel e essencial... outra vez mais e ainda outra vez...Te amo!!!

Sou assim! tenho meus medo, meus desejos
Vou embora e depois volto! Bato a porta, mas me arrependo
Não me cobre não saberei como me comportar, me abrace
Eu preciso disso,
Se eu estiver assim kieta, ouça o meu silencio...
Eu estarei amando vc na maioria das vezes que vc
achar que Não ...

Eu nunca desisto de ser feliz ..e OUTRA VEZ..e mais
OUTRA VEZ e assim sigo minha vida, provando dos sabores
mais amargos .. dos temperos mais fortes ..
tentando sentir o perfume mais honesto... E quem sabe
Ainda .... OUTRA VEZ ...


Isabel**
20/09/2010



COM AÇUÇAR OU COM SAL
Ser feliz ..
Quebrar protocolos...
Mudar de idéia ..
Ser feliz assim .. a minha maneira ..
Assim sem
Mais nem menos ..
Com açúcar ou como sal ..
Assim
Apimentada..
Seja lá como for ..
Seja como você preferir
Mas.. com sorriso no rosto ,
largo espontâneo, apenas porque
...Você existe !!!


Isabel ***
05/09/2010

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Para V. Cruz, uma poetisa !! (ou carinhosamente, Mochi!!!)


 
Meu caro poeta,
Por um lado foi bom que me tivesses pedido resposta urgente, senão eu jamais escreveria sobre o assunto desta, pois não possuo o dom discursivo e expositivo, vindo daí a dificuldade que sempre tive de escrever em prosa. A prosa não tem margens, nunca se sabe quando, como e onde parar. O poema, não; descreve uma parábola tracada pelo próprio impulso (ritmo); é que nem um grito. Todo poema é, para mim, uma interjeição ampliada; algo de instintivo, carregado de emoção. Com isso não quero dizer que o poema seja uma descarga emotiva, como o fariam os românticos. Deve, sim, trazer uma carga emocional, uma espécie de radioatividade, cuja duração só o tempo dirá. Por isso há versos de Camões que nos abalam tanto até hoje e há versos de hoje que os pósteros lerão com aquela cara com que lemos os de Filinto Elísio. Aliás, a posteridade é muito comprida: me dá sono. Escrever com o olho na posteridade é tão absurdo como escreveres para os súditos de Ramsés II, ou para o próprio Ramsés, se fores palaciano. Quanto a escrever para os contemporâneos, está muito bem, mas como é que vais saber quem são os teus contemporâneos? A única contemporaneidade que existe é a da contingência política e social, porque estamos mergulhados nela, mas isto compete melhor aos discursivos e expositivos , aos oradores e catedráticos. Que sobra então para a poesia? – perguntarás. E eu te respondo que sobras tu. Achas pouco? Não me refiro à tua pessoa, refiro-me ao teu eu, que transcende os teus limites pessoais, mergulhando no humano. O Profeta diz a todos: “eu vos trago a verdade”, enquanto o poeta, mais humildemente, se limita a dizer a cada um: “eu te trago a minha verdade.” E o poeta, quanto mais individual, mais universal, pois cada homem, qualquer que seja o condicionamento do meio e e da época, só vem a compreender e amar o que é essencialmente humano. Embora, eu que o diga, seja tão difícil ser assim autêntico. Às vezes assalta-me o terror de que todos os meus poemas sejam apócrifos!
Meu poeta, se estas linhas estão te aborrecendo é porque és poeta mesmo. Modéstia à parte, as disgressões sobre poesia sempre me causaram tédio e perplexidade. A culpa é tua, que me pediste conselho e me colocas na insustentável situação em que me vejo quando essas meninas dos colégios vêm (por inocência ou maldade dos professores) fazer pesquisas com perguntas assim: “O que é poesia? Por que se tornou poeta? Como escrevem os seus poemas?” A poesia é dessas coisas que a gente faz mas não diz.
A poesia é um fato consumado, não se discute; perguntas-me, no entanto, que orientação de trabalho seguir e que poetas deves ler. Eu tinha vontade de ser um grande poeta para te dizer como é que eles fazem. Só te posso dizer o que eu faço. Não sei como vem um poema. Às vezes uma palavra, uma frase ouvida, uma repentina imagem que me ocorre em qualquer parte, nas ocasiões mais insólitas. A esta imagem respondem outras. Por vezes uma rima até ajuda, com o inesperado da sua associação. (Em vez de associações de idéias, associações de imagem; creio ter sido esta a verdadeira conquista da poesia moderna.) Não lhes oponho trancas nem barreiras. Vai tudo para o papel. Guardo o papel, até que um dia o releio, já esquecido de tudo (a falta de memória é uma bênção nestes casos). Vem logo o trabalho de corte, pois noto logo o que estava demais ou o que era falso. Coisas que pareciam tão bonitinhas, mas que eram puro enfeite, coisas que eram puro desenvolvimento lógico (um poema não é um teorema) tudo isso eu deito abaixo, até ficar o essencial, isto é, o poema. Um poema tanto mais belo é quanto mais parecido for com o cavalo. Por não ter nada de mais nem nada de menos é que o cavalo é o mais belo ser da Criação.
Como vês, para isso é preciso uma luta constante. A minha está durando a vida inteira. O desfecho é sempre incerto. Sinto-me capaz de fazer um poema tão bom ou tão ruinzinho como aos 17 anos. Há na Bíblia uma passagem que não sei que sentido lhe darão os teólogos; é quando Jacob entra em luta com um anjo e lhe diz: “Eu não te largarei até que me abençoes”. Pois bem, haverá coisa melhor para indicar a luta do poeta com o poema? Não me perguntes, porém, a técninca dessa luta sagrada ou sacrílega. Cada poeta tem de descobrir, lutando, os seus próprios recursos. Só te digo que deves desconfiar dos truques da moda, que, quando muito, podem enganar o público e trazer-te uma efêmera popularidade.
Em todo caso, bem sabes que existe a métrica. Eu tive a vantagem de nascer numa época em que só se podia poetar dentro dos moldes clássicos. Era preciso ajustar as palavras naqueles moldes, obedecer àquelas rimas. Uma bela ginástica, meu poeta, que muitos de hoje acham ingenuamente desnecessária. Mas, da mesma forma que a gente primeiro aprendia nos cadernos de caligrafia para depois, com o tempo, adquirir uma letra própria, espelho grafológico da sua individualidade, eu na verdade te digo que só tem capacidade e moral para criar um ritmo livre quem for capaz de escrever um soneto clássico. Verás com o tempo que cada poema, aliás, impõe sua forma; uns, as canções, já vêm dançando, com as rimas de mãos dadas, outros, os dionisíacos (ou histriônicos, como queiras) até parecem aqualoucos. E um conselho, afinal: não cortes demais (um poema não é um esquema); eu próprio que tanto te recomendei a contenção, às vezes me distendo, me largo num poema que vai lá seguindo com os detritos, como um rio de enchente, e que me faz bem, porque o espreguiçamento é também uma ginástica. Desculpa se tudo isso é uma coisa óbvia; mas para muitos, que tu conheces, ainda não é; mostra-lhes, pois, estas linhas.
Agora, que poetas deves ler? Simplesmente os poetas de que gostares e eles assim te ajudarão a compreender-te, em vez de tu a eles. São os únicos que te convêm, pois cada um só gosta de quem se parece consigo. Já escrevi, e repito: o que chamam de influência poética é apenas confluência. Já li poetas de renome universal e, mais grave ainda, de renome nacional, e que no entanto me deixaram indiferente. De quem a culpa? De ninguém. É que não eram da minha família.
Enfim, meu poeta, trabalhe, trabalhe em seus versos e em você mesmo e apareça-me daqui a vinte anos. Combinado?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Copiei descaradamente, por concordar em genero numero e grau. Governantes, nada do que se faz ao povo é um favor...é um direito adquirido!!!

            Talvez eu seja uma criatura “desalmada”!
Fiquei com essa impressão quando li a matéria que compartilharei a seguir.
Antes, queria esclarecer que não sou contra a iniciativa, acho até louvável, mas, o que me deixa de certa forma com um misto de desanimo e indignação, é o fato de que o nosso País, exponencialmente rico, inclusive no âmbito cultural,  “necessite” de VALES de toda espécie...
Não consigo entender como as pessoas que são votadas para representar os nossos interesses, se “elejam”, fadas com varinhas de condão, para nos “premiar” com “generosos benefícios”!
O acesso a cultura é um direito! Não um BONUS!
Pagamos impostos por isso!!!

Não me conformo com esse modelo PÃO e CIRCO!
 
*"Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da Empresa Brasileira de Comunicação, na última quinta-feira, dia 14, o ministro Juca Ferreira afirmou que o Vale-Cultura - Programa de Cultura do Trabalhador – deve ser aprovado ainda esse ano no Congresso Nacional.
O ministro explicou como os R$ 7 bilhões anuais poderão contribuir para a economia da cultura e estimular o consumo cultural. “Eu espero que, até o Natal, a gente já esteja com o Vale-Cultura funcionando e os trabalhadores com esse recurso no bolso podendo comprar um livro, comprar um CD, assistir uma peça de teatro, um filme, um espetáculo de dança.”
Para o ministro, o Vale-Cultura é um mecanismo criativo que possui grande aceitação popular e permitirá a abertura de cinemas em bairros populares, a qualificação da produção cinematográfica, e o aumento da procura por produtos culturais. O benefício pretende atingir os trabalhadores em geral e as classes C, D e E e será entregue por meio de um cartão magnético.
O ministro salientou que a ideia despertou o interesse de outros países e usou o exemplo do Chile que recentemente enviou delegação ao Brasil para entender o projeto e patrociná-lo também no país."
 
(copiado do blog de Mochi - http://vcruz66.blogspot.com/)
 
 

Tenta Esquecer-me


Tenta esquecer-me...
Ser lembrado é como evocar
Um fantasma... Deixa-me ser o que sou,
O que sempre fui, um rio que vai fluindo...
Em vão, em minhas margens cantarão as horas,
Me recamarei de estrelas como um manto real,
Me bordarei de nuvens e de asas,
Às vezes virão a mim as crianças banhar-se...
Um espelho não guarda as coisas refletidas!
E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar,
As imagens perdendo no caminho...
Deixa-me fluir, passar, cantar...
Toda a tristeza dos rios
É não poder parar!

Momento Manguaça Cultural...Não basta beber, tem que saber...rs..


Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém, um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes, e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas, marcadas com as chibatadas dos feitores, ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'.
Caindo em seus rostos, escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.


     (História contada no Museu do Homem do Nordeste).